sábado, 5 de março de 2011

Será que posso dizer que amo?

Será que posso dizer que amo
realmente, intensamente, infinitamente, sem medo, sem receio?
Aquele amor que sei que cura a dor, o sofrimento...
Aquele amor eterno que me guarda e que guardo com todas as minhas forças...
Será que posso dizer que amo ao ponto de abandonar tudo
carreira, profissão, amigos, família, casa, refúgios?
Aquele amor que brota como uma semente,
cresce incessantemente ao longo da vida e que nunca cai ou é derrubado...
Aquele amor que enobrece, aquece, engrandece,
amor que nunca desaparece, nunca se esquece...
Será que posso dizer 'te amo' com toda a certeza do mundo,
do jeito mais simples e mais profundo
sem falhar em minha confiança?
Um amor que não existe aos olhos dos cientistas
sábios e calculistas
um amor que resiste ao tempo, ao vento.
Será que posso ter essa certeza de que amo e amarei sempre,
incessantemente, no escuro, às cegas?
Amor que dura e perdura e cura
e jura por tudo, por todos, que é verdadeiro, único e vibrante...
Amor que é esperança, amor de mulher, menina, criança...
Será que já posso dizer que amo realmente,
como se visse o mundo pela primeira vez,
sem me arrepender do que se fez pra continuar junto, unido?
É complicado se ter a certeza de 100 por cento, mas se tiver 90, me contento
porque pra 10 faltam pouco
e só um louco poderia entender esse sentimento tão maravilhoso
que repeti no poema inteiro
e que não canso de repetir
porque soa bem em meus ouvidos, vibra em meu peito,
se encolhe quando, só,me deito
e tem o gosto das palavras bonitas
e o perfume das flores e tem infinitas cores...
É, esse sentimento tão maravilhoso me foi dado honrosamente por ti
e é por isso que digo: Te amo, meu amor!
Talvez não seja digna de tanto, mas como disse, contigo pouco me basta
e mesmo não tendo a total certeza
serei intensa como se realmente tivesse
e serei eternamente tua, como pro céu é a lua...

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